Menina Moça
Menina moça, quis que fosses mar,
Numa prazeirosa noite de luar
Contemplando o calmo marulhar
Num discreto e invulgar lugar.
Olhar fixadamente tuas coxas,
Desejar possuir-te nas íngremes rochas
Babar meus prazeres nas tuas madeixas
E lançar no teu rosado seio minhas flechas.
Menina moça que já é senhora
De glúteo avantajado para além da hora,
E que faz milagres que a gente chora
E nela o corrompido de todos os prazeres ancora.
Maputo, 7 de
Janeiro de 2014
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial